sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Humildade


Uma das parábolas de Jesus que é bem conhecida é a do Filho Pródigo. Ela é contada em Lucas 15: 11 a 32. Através desta parábola, Jesus nos mostra que Deus, na sua infinita bondade e misericórdia nos perdoa e nos aceita de volta quando nós o abandonarmos e depois nos arrependermos. O final, é bem emocionante, o filho, depois de perder tudo o que o pai lhe deu, volta arrependido, e sabendo que não merecia o perdão de seu pai, lhe pede para ser ao menos um empregado. O importante para o filho naquele momento era estar novamente perto de seu pai, mesmo que fosse como um empregado.
Como sabemos, o pai não só o aceita de volta como filho, como dá um banquete me comemoração a sua volta. Vamos agora, analisar alguns fatos importantes nesta parábola que contribuiu para o seu final tão emocionante. Nos versículos 12 a 13, o filho mais faz com que seu pai lhe dê sua parte da fazenda e vai “viver a vida”. Desperdiçando todo o seu dinheiro dissolutamente. Começa a passar por várias dificuldades em meio a tudo isso, se lembra da casa de seu pai, e como era bem tratado. Vem então sobre ele o arrependimento e ele decide voltar e pedir ao pai que o recebe como empregado, pois depois de tudo o que fez, não se acha digno de ser recebido como filho.
Encontramos nesta parte da história, o grande segredo para o final emocionante que lemos na Bíblia. Nos versículos 20 e 21 o filho arrependido, se mostra humilde perante o pai e reconhece que não merece perdão. Mas o pai lhe perdoa e lhe dá um grande banquete e um anel e ele é tratado com grande honra e alegria por ter retornado. Mas, como seria o final desta história, se este mesmo filho que perdeu tudo o que tinha, ao reencontrar seu pai, ao invés de Ter sido humilde tivesse dito a seu pai: “ Bom pai, eu perdi tudo o que o senhor me deu, agora voltei e o senhor vai ter me agüentar e me sustentar com o que sobrou, porque eu não tenho mais nada e minha última alternativa era voltar pra casa. “ como teria sido a reação daquele pai, se ao invés de ver um filho humilde que pedia perdão, tivesse recebido um filho soberbo que achava que o pai era obrigado a perdoa-lo e aceita-lo de volta?
Como teria sido o final desta história?
Isso nos leva a pensar, como muitas vezes temos nos comportado perante Deus. Nós pecamos e achamos que Deus é obrigado a nos perdoar, não somos nem um pouco humildes, achamos que se Deus nos perdoar não está fazendo mais que sua obrigação. Somos orgulhoso e soberbos, achando que podendo entrar e sair da presença de Deus quando quisermos .
Devemos usar a humildade daquele rapaz como exemplo para as nossas vidas, e se pecarmos sermos humildes o suficiente para saber que Deus não é obrigado a nos perdoar, Ele o faz por causa do seu infinito amor e misericórdia. Mas a humildade é essencial para que possamos receber verdadeiramente o perdão de Deus. A Bíblia nos testifica isto nos seguinte versículo:
Tiago 4: 6 “...Deus resiste aos soberbos; dá, porém, graça aos humildes.”
Jesus também nos adverte a sermos humildes: Mateus 11: 29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Portando, o segredo da benção de Deus é a humildade, não adianta chegarmos a Deus, como se Ele fosse obrigado a nos perdoar ou abençoar. Precisamos aprender a seguir os passos de Jesus e sermos humildes não somente para com Deus mas também uns com os outros.

Como podemos ser perfeitos?


Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial”. Mateus 5-48"
1 – Em termos de caráter – Nesta vida, não podemos atingir a perfeição, mas podemos aspirar ser como Cristo, tanto quanto seja possível.
Nele habita, verbaliza-se e manifesta-se toda a plenitude do caráter divino. “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” Colossenses 2-9.
No Sermão da Montanha, a essência de um caráter genuinamente cristão, é caracterizada pelas seguintes qualidades: humildade, mansidão, fome e sede de justiça, misericórdia, pureza de coração e pacificador.
Algumas dessas qualidades são reafirmadas em: Gálatas 5.22 “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade”, onde fica bastante claro que, sem uma total dependência ao Espírito Santo, associada a um sincero e ardente desejo de agradar a Deus, buscando assim a sua vontade: “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” Romanos 12.1-2, fica impossível, inalcançável e intangível, nossa constante transformação, segundo a imagem daquele que criou em nós um novo homem:
“E vos vestistes do novo, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou”. Colossenses 3.10.
2 – Em termos de santidade – Devemos separar-nos dos valores pecaminosos do mundo, como fizeram os fariseus, mas, diferentemente deles, devemos dedicar-nos a fazer a vontade de Deus, ao invés de a estabelecer nossa, e devemos demonstrar o amor e a misericórdia de Deus ao mundo.
Mas, o que é santidade? Santidade significa: separação total a Deus, dedicação total a Deus, vem de sagrado, consagrado. Sem um coração santo não se pode viver em santidade. Santidade é o clamor do coração de Deus para o seu povo desde a Antiguidade até os dias de hoje. “...Sede santos, porque sou santo!” (I Pedro 1.16)
Deus deseja uma geração que seja exclusiva para si, separada para si, consagrada para si. E esse anseio do coração de Deus se revela em toda Bíblia. É um cuidado da parte de Deus com os seus escolhidos.
Não há como falar em Santidade, separação, consagração, dedicação, obediência e fidelidade, sem falar de Daniel e seus amigos (Sadraque, Mesaque e Abede-nego). Daniel é um exemplo forte e sua história se apresenta como uma das mais lindas no que diz respeito à dedicação a Deus. A Santidade, por nos aproximar de Deus, por ser agradável a Deus e totalmente desagradável ao inferno, abre portas para a manifestação poderosa de Deus. Os milagres acontecem, os livramentos deixam os inimigos perplexos. Tudo isso, porque a Santidade nos aproxima de Deus e o desejo do nosso coração se alinha ao desejo do coração de Deus que se realiza plenamente em nossas vidas e através das nossas vidas.
Quem já experimentou a graça da santificação não precisa fazer esforço em praticar o bem e a justiça. É tão lógico como a figueira dar figos e a videira, uvas. O homem santificado opõe-se a todo pecado; anda nos estatutos do Senhor e guarda os seus juízos e os observa.
3 – Em termos de maturidade – Não podemos alcançar um caráter semelhante ao de Cristo e uma vida santa de uma só vez, mas devemos crescer em direção à maturidade cristã, para sermos completos. Da mesma maneira que um bebê, uma criança, um adolescente e um adulto pensam e agem de maneiras distintas, de acordo com seu grau de maturidade. Deus espera que tenhamos comportamentos diferenciados, que reflitam nosso desenvolvimento espiritual: “Até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.” Efésios 4.13
A vontade de Deus para nós, é o crescimento espiritual progressivo, através de uma vida na plenitude do Espírito, vivendo em santidade, até que cheguemos à maturidade cristã. O versículo acima, bem como a oração de Paulo pelos colossenses nos mostra isso: “...Não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; para que possais andar de maneira digna do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus” Colossenses 1.9,10.
O Espírito Santo capacitou o apóstolo Paulo para expressar onde Deus pretende chegar através desse crescimento espiritual, quando escreveu aos romanos: “Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem do seu Filho...” Romanos 8.29. Jesus deixou claro que o caminho para a maturidade cristã, a santificação, a plenitude do Espírito, a vida frutífera, é conhecer e permanecer nas verdades contidas em sua Palavra:“Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. João 15.4,5.
4 – Em termos de amor – Podemos procurar amar aos outros tanto quanto Deus nos ama. Podemos ser aperfeiçoados se nosso comportamento for apropriado ao nosso nível de maturidade; caminhamos em direção à perfeição, cientes de que ainda temos muito a aprender e a crescer. Assim, nossa propensão a pecar jamais deve deter nosso esforço de parecermo-nos mais com Cristo. O Senhor conclama todos os seus discípulos a se superarem. Elevando-se acima da mediocridade e amadurecendo em todas as áreas, a fim de ser como Ele. Aqueles que se esforçarem para atingir a perfeição, um dia serão semelhante a Cristo. “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos. E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro”. I João 3.2,3.
Temos um alvo a ser buscado, um ideal a ser alcançado, um projeto a ser realizado. Algo além de nossas forças e contrário à nossa natureza caída, mas possível pela força de outrem, pela força daquele que nos chamou das trevas para a luz.
Sigamos na estrada em busca da perfeição, lembrando-nos sempre de que a chegada e o prêmio são méritos daquele que abriu o caminho e que nos permitirá chegar até o fim.
As palavras que eu digo não são propriamente minhas, mas do Pai que vive em Mim. E Ele faz a sua obra por meu intermédio. João 14.10

Mulheres segundo o coração de Deus



SER UMA MULHER A SERVIÇO DE DEUS.


'Eu sou um dom de Deus'. Todos os dias há alguma coisa para você ir atrás e descobrir. Você se recebe de Deus, Ele que me deu esta obra todos os dias. Temos que ser boa naquilo que a gente faz para nos colocarmos à serviço dos que necessitam. Uma pessoa só está a serviço de Deus quando se disponibiliza aos outros. Aquilo que recebo de Deus coloco à disposição dos outros. E nisso temos a integração de uma mulher de Deus. 
Ser de Deus não é só contemplar o que sou e tenho de melhor, mas ser de Deus é descobrir e cultivar o que tenho de melhor para que outros sejam beneficiados. Como Jesus fazia o tempo todo em sua capacidade de se doar e ensinar, é preciso se doar também. É necessário tomar cuidado para outra pessoa não tomar posse do que você é, pois a partir daí você não terá mais domínio sobre o que é seu. Se não sou capaz de tomar conta de mim, perco meus talentos e não me possuo mais. Quantas vezes você foi machucada nesta vida e pessoas lhe roubaram? Quando não me possuo, tenho dificuldade de ser para o outro, e corro o risco de não ser o que devo ser... UMA MULHER DE DEUS.

AS Mulheres e os Dons Espirituais


Amados (as) e abençoados (as) de DEUS, a Paz do SENHOR JESUS!
É muito bom quando vemos alguém ser usado pelo SENHOR JESUS. Alguns têm o dom de pregar, outros de profetizar, outros de falar línguas estranhas, ou ainda dom da cura, do ensino...
Quantos de nós não desejamos ter ou possuir algum dom? Acho que todos nós! Mas os dons espirituais não podem ser buscados nem tomados à força; antes, são divinamente designados. Não se destinam a exaltar aquele (a) que o possui, mas melhor capacitá-lo (a) para o seu ministério.
O apóstolo Paulo, escrevendo aos Coríntios, oferece uma explicação sobre o assunto para que não sejamos ignorantes (Que não tem saber. / Que não é instruído em certas coisas.), mas que sejamos participantes dessa graça de DEUS (1Cor 12:1-11).
Nessa passagem, o apóstolo explica a respeito dos dons de DEUS. E Paulo afirma que é o Espírito Santo de DEUS repartindo particularmente a cada um como quer e naquilo que for útil, quem opera todas essas coisas (vs 11). E o Espírito Santo de DEUS está presente desde o princípio da criação e é o doador da vida (Gn 1:2; Jó 33:4).
Então, amados de DEUS, se é DEUS através do seu Espírito Santo quem dá e reparte os dons, não podemos ficar uns com inveja dos outros. Não podemos dizer, ou pensar: Puxa, eu tenho o dom do ensino, mas queria ter o dom de cura. Eu tenho o dom da cura, mas queria o de profetizar... Deus dá para cada um, naquilo que for útil (vs 7).
A inveja é um pecado que divide a igreja, e aquele (a) que a pratica está se afastando do SENHOR. Fique na posição para a qual JESUS te chamou meu querido (a). Com certeza, DEUS vai prosperar muito a sua vida espiritual se assim o fizer. É nisso que você é útil na obra do SENHOR. Pratique esse dom que o SENHOR, Todo Poderoso, te deu. Glorifique o seu santo nome, pois o SENHOR é bom!
Eis algumas mulheres que praticaram os dons de DEUS, descritas na Bíblia.
Ana – Era profetisa. Filha de Fanuel da tribo de Aser. Tinha a função de proclamar com o intuito de edificar. Estava presente no Templo durante a apresentação do menino JESUS e agradeceu, publicamente, a DEUS e proclamou as boas novas a respeito do Redentor (Lc 2:36-38).
Priscila – Tinha o dom do ensino. Era esposa de Áquila, cristão judeu e fabricante de tendas. Priscila e seu marido, sempre citados juntos, são apresentados no livro de Atos e, também mencionados em Romanos, 1Coríntios e 2Timóteo. Priscila e seu esposo Áquila, conhecem um judeu chamado Apolo que pregava sobre JESUS e conhecia apenas o batismo de João Batista, e o levam para sua casa (igreja) e ali lhes ensinam outras particularidades do Evangelho (At 18:24-28).
Ana – Tinha o dom do conhecimento. Esposa de Elcana e mãe do profeta e juiz Samuel, Ana era sensível e perceptiva com profundo entendimento de fatos e situações. E ela demonstra isso na sua oração de agradecimento e exaltação ao SENHOR, logo após o nascimento de Samuel (1Sam 2:1-10).
Débora – Tinha o dom da liderança, da administração e também era profetisa. Esposa de Lapidote, tornou-se líder nos tempos dos Juízes, sendo a única mulher a se destacar naqueles dias. No papel de profetisa, chamou Baraque, da tribo de Naftali, e o informou sobre o desejo de DEUS de que atacasse e derrotasse Sísera, mas Baraque temeu. A dedicação de Débora e sua convicção de que o SENHOR os levaria à vitória e restauraria a honra de Seu nome em Israel excedia muito a de Baraque (Juízes cap 4). Em Juízes capítulo 5, a Bíblia relata um canto de ação de graças que ficou conhecido como “A Canção de Débora”.
Amados e amadas do SENHOR, busquem de JESUS os dons espirituais. DEUS, na sua infinita bondade, os dá a quem Ele quer. Não julgue ser maior o dom que seu irmão (ã) recebeu do SENHOR em relação ao seu. Todos os dons são para serem usados de forma a contribuir e edificar a igreja do SENHOR.
Continue feliz e alegre, na presença do SENHOR.
E nunca se esqueçam: JESUS nos ama. E ama muito!

Jesus em minha casa



EJesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste acamada, e com febre. E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se, e serviu-os. E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele com a sua palavra expulsou deles os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos; Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças. (MT 8:14-17)
Uma das maiores verdades deste texto bíblico é esta... Quando Jesus entra numa casa, até os vizinhos são abençoados.
LEVE JESUS PRA SUA CASA!
Você quer saber o quê Jesus faz quando entra numa casa? Ele distribui bênçãos pra todo lado.E a primeira benção que este texto relata é a seguinte:
1) Quando Jesus entra numa casa, Ele cura os doentes
1.1 – Jesus cura as doenças do corpo.
1.2 – Jesus cura as doenças da alma.
1.3 – Jesus cura as doenças do espírito. “... e pelas suas pisaduras fomos sarados” – Isaías 53.5b. “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades...” – Is 55.4. Jesus quer curar nossas famílias também.
LEVE JESUS PARA SUA CASA!
Há alguém doente em sua família? Convide Jesus para entrar em sua casa, agora mesmo, neste instante. Ele é o “médico dos médicos”. Aleluia!
2) Quando Jesus entra numa casa, Ele levanta o ânimo da família (vs 15b).
“... eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” - João 10.10. A viúva de Sarepta e sua família estavam na miséria, desanimados, só “esperando a morte chegar”, mas, quando o poder de Deus entrou em sua casa, tudo se transformou. A sua morte na cruz nos trouxe vida – Efésios 2.4-7. Jesus quer levantar o ânimo da nossa família. Leve Jesus pra sua casa! Há alguém desanimado em sua família? Leve a “Vida Verdadeira” para a sua família.
LEVE JESUS PARA SUA CASA!
3) Quando Jesus entra numa casa, Ele abençoa até os parentes, amigos e vizinhos (vs 16-17).
“... eu e a minha casa serviremos ao Senhor” – Josué 24.15. Jesus reconciliou todas as coisas na cruz (Colossenses 1.20b) e nos deu o “ministério da reconciliação” (II Coríntios 5.18-21). Somente Jesus pode dar às nossas famílias propósitos nobres e eternos.
LEVE JESUS PARA SUA CASA!
Está faltando um propósito maior ao seu lar? Abra as portas da sua casa para Jesus! Ele vai transformá-la. Se Jesus entrar em nossas casas, haverá: a) Cura (física, mental e espiritual); b) Ânimo (força para viver); c) Propósito (o nosso lar se transformará em lugar de benção para nossos parentes, amigos e vizinhos).
LEVE JESUS PARA SUA CASA!
Você e sua família estão precisando de cura, ânimo e significado para a vida? Deus tem tudo isto em abundância para todos os que confiam em Seu Filho. Abra seu coração e convide Jesus a entrar em sua “casa”, agora! Convide-o a entrar em sua vida, em seu coração.


Diz-se com freqüência que um bom casamento é uma "amostra do céu". O companheirismo de que um homem e uma mulher podem gozar em relação ao casamento é uma bênção imensa dada por nosso Criador (Gênesis 2:18-24). Certamente, Deus destinou o casamento a ser benéfico e satisfatório para ambos, o esposo e a esposa. Infelizmente, muitos casais não descreveriam seus casamentos como "celestiais".
Estratégias Inaproveitáveis
O que podemos fazer para termos "bons casamentos"? Homens e mulheres têm tentado várias estratégias para assegurar casamentos bem sucedidos. Muitos têm raciocinado que o modo de ter um bom casamento é casar-se com a pessoa de melhor aparência possível. Conquanto não seja pecado ser fisicamente atraente, a aparência pessoal não é garantia de que uma pessoa será uma boa companheira. O homem extremamente elegante ou a mulher impressionantemente bela com freqüência não dão bons esposos! Outros têm concluído que um casamento espetacular e uma lua-de-mel dispendiosa são o ponto de partida de um bom casamento. Contudo, estas são coisas que não duram muito tempo e quando a grandiosidade da cerimônia e a emoção da lua-de-mel passam, é comum que o esposo e a esposa descubram que sua relação não é realmente muito boa. Ainda outros têm seguido a estratégia de acumular bens antes de casar ou, em alguns casos, de procurar uma pessoa rica com quem casar! Tal segurança financeira constituirá, pensam eles, o alicerce de um bom casamento. Algumas vezes parceiros em al relação assentada sobre a riqueza material pagarão quase tudo para escapar do casamento. O resultado de tais preparativos financeiros é que há mais bens a serem divididos quando o casal se divorcia.
Deverá ser notado que não há nada inerentemente pecaminoso em ser fisicamente atraente, ter um grande casamento e uma lua-de-mel agradabilíssima ou mesmo economizar dinheiro antes do casamento com a esperança de um padrão de vida mais alto. Cada uma destas coisas pode ser uma bênção para um casamento. Nenhuma destas coisas, contudo, resulta necessariamente em um bom casamento. Se desejamos relações satisfatórias, precisamos abandonar as soluções e valores de sabedoria humana e consultar o manual de casamento escrito por Aquele que criou o casamento no princípio. Na Bíblia podemos encontrar toda a informação que precisamos para construir casamentos bem sucedidos.
Instruções Divinas
As Escrituras ensinam que o casamento é destinado a durar até que um dos cônjuges morra (Romanos 7:1-3; Marcos 10:9). Se cada parceiro mantiver esta convicção, o casamento terá uma possibilidade maior de dar certo. Quando aparecem problemas (e sempre aparecem!), tanto o esposo como a esposa empenham-se em resolvê-los em vez de procurar escapar facilmente através do divórcio.
Quando Paulo escreveu sobre as responsabilidades dos cônjuges, ele observou que as esposas deveriam ser submissas a seus esposos (Efésios 5:22-24). Ele ordenou ainda mais que os esposos deveriam amar suas esposas (Efésios 5:25-29). Este amor (na língua grega, "agape") não é de puro sentimento ou mesmo a expressão de palavras vazias, mas é antes o resultado de uma escolha moral e expressa-se em ação. Elcana, pai do profeta Samuel do Velho Testamento, evidentemente amava profundamente sua esposa Ana (1 Samuel 1:1-8). Ele expressou seu amor por ela através de sua generosidade. Além do mais, este tipo de amor busca o bem estar de outros independente do tratamento com que eles retribuem. O apóstolo Paulo descreveu o caráter deste amor em 1 Coríntios 13:4-7. As responsabilidades de amor e submissão incluem outras específicas.
Por exemplo, para amar sua esposa, o esposo tem que se comunicar com ela. Para procurar o melhor bem estar da esposa, ele precisa entender as necessidades e desejos dela. Mais uma vez, observando o exemplo de Elcana e Ana, quando ela estava triste por causa de sua esterilidade e da provocação de sua rival, Elcana procurou descobrir a causa de sua angústia (1 Samuel 1:4-5, 8). Se o esposo comunica a razão para suas decisões, torna-se muito mais fácil para a esposa submeter-se. Sem comunicação adequada entre cônjuges, é extremamente difícil, talvez impossível, ter-se um bom casamento. Comunicação franca entre esposo e esposa permite a cada um entender melhor o outro, evitando muitos desentendimentos. A participação nas opiniões, sonhos e temores através da comunicação permite uma intimidade que ajuda a unir o casal.
Honestidade
Todos os bons casamentos exigem honestidade e discrição de ambos. Tanto esposo como esposa deverão empenhar-se em sempre falar a verdade um ao outro (Efésios 4:25; Colossenses 3:9). Bons casamentos dependem da confiança e uma mentira descoberta destrói essa confiança. A esposa que descobre que seu esposo mentiu para ela em um assunto imaginará que ele no futuro estará mentindo também sobre outros assuntos . . . mesmo que ele esteja falando a verdade. Infelizmente, aqueles que praticam o engano com freqüência acreditam arrogantemente que são muito inteligentes para "serem apanhados". O mentiroso pode freqüentemente cobrir seu engano por algum tempo, mas as mentiras costumam ser descobertas. A esposa que esconde informação de seu esposo está também praticando o engano, uma forma de desonestidade. A suspeita que resulta quando o engano é descoberto ameaça a bela intimidade possível num casamento.
Discrição
Quando duas pessoas vivem juntas ainda que por curto período de tempo, elas podem aprender algumas coisas nada lisonjeiras sobre um e outro. Num bom casamento, o esposo não falará destas faltas de sua esposa com outros. Ele protegerá a reputação dela à vista dos outros, enquanto trabalhará para ajudá-la a melhorar nessas áreas. De modo semelhante, a esposa não discutirá as fraquezas de seu esposo com outras pessoas. A prática de tal discrição encorajará maior intimidade na comunicação dentro do casamento. Cada parceiro sentir-se-á bem partilhando com o outro os pensamentos mais particulares porque ele ou ela sabe que estes pensamentos não serão revelados a outros.
Fidelidade Sexual
Poucas coisas destroem um casamento mais depressa do que a infidelidade sexual. Num bom casamento, cada parceiro tem não somente de se abster de atos abertos de impureza sexual, mas não deve dar ao outro causa para suspeita. O esposo precisa evitar que seus olhos se fixem na direção de outras mulheres e a esposa tem que ser cuidadosa para que seu comportamento a respeito de outros homens seja puro (Mateus 5:27-28).
Respeito
O resumo feito por Paulo das responsabilidades do esposo e da esposa em Efésios 5:33 revela que a submissão da esposa envolve respeito ao seu esposo. Do mesmo modo, o esposo não deverá tratar sua esposa como inferior a ele porque ela voluntariamente aceitou uma posição de submissão (1 Pedro 3:7). Em vez disso, ele deverá tratá-la com dignidade e consideração. Ele não deve diminuí-la nem tratá-la com aspereza ou amargura simplesmente porque Deus lhe deu autoridade na família (Colossenses 3:19).
Altruísmo
O egoísmo está na base de um número incrível de dificuldades matrimoniais. É extremamente difícil viver com alguém que sempre pensa só em si mesmo. Cuidar de uma criança é trabalho duro porque ela não tem consideração com as necessidades e desejos dos outros. Suas necessidades precisam ser satisfeitas imediatamente ou ela fará com que seus pais saibam de sua infelicidade por meio de gritos estridentes! Como adultos, já deveremos ter ultrapassado tal egoísmo, mas infelizmente alguns esposos agem bem dessa mesma maneira. Se as coisas não são feitas como lhes serve, eles ficam trombudos ou têm ataques de cólera, muito parecidos com os das crianças que não sabem de nada melhor. A mulher virtuosa de Provérbios 31 sacrificava-se, trabalhando para prover a sua casa (Provérbios 31:10-31). Cada cônjuge [amadurecido] deverá estar querendo pôr as necessidades e desejos do outro antes do seu próprio, se necessário (Filipenses 2:4; 1 Coríntios 13:5), e os que são infantis não deveriam casar-se!
Paciência
A paciência é o lubrificante que evita que o casamento se aqueça demais quando os problemas provocam atrito entre os parceiros. Uma falta de paciência, no mais das vezes, resulta em decisões insensatas ou irritação. Tiago deu bom conselho quando escreveu
"Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus" (Tiago 1:19-20). A paciência é aquela qualidade que permite a uma pessoa suportar com calma serenidade uma situação que não é ideal ou desejável (longanimidade; Gálatas 5:22; Efésios 4:2; Colossenses 3:12).
A impaciência é quase sempre uma forma de egoísmo na qual nos tornamos furiosos porque as coisas não estão acontecendo do modo que queremos que aconteçam. Haverá muitas ocasiões durante um casamento nas quais as coisas não serão ideais!
Humildade
Algumas pessoas não querem admitir nenhuma falha. É inevitável que um cônjuge peque contra o outro. A humildade é a qualidade que permite-nos reconhecer nossa própria falibilidade, admitir nossas faltas e pedir perdão àqueles que tivermos maltratado. A pressuposição de que sempre sabemos o que é melhor ou que nunca cometemos nenhum erro é uma forma de arrogância. Tal arrogância é oposta ao amor (1 Coríntios 13:4). Num bom casamento, ambos os parceiros servirão um ao outro fazendo muitos pequenos favores. A arrogância não permite a "atitude servil" (João 13:1-15). A humildade também ajuda a perdoar os outros que pecam contra nós, porque nos lembra que nós mesmos somos falíveis e freqüentemente necessitamos ser perdoados (Efésios 4:31-32; Colossenses 3:13).
No decorrer de um casamento, haverá muitas oportunidades para perdoar seu cônjuge! Ofensas não perdoadas tendem a ser como feridas não curadas, inflamadas; elas afetam severamente a saúde da relação. Quando alguém está procurando um bom companheiro ou simplesmente tentando melhorar uma relação conjugal existente, estes princípios ajudarão a assegurar um casamento bem sucedido. De fato, muitos desses traços característicos que promovem um casamento bem sucedido podem ser aplicados praticamente em qualquer relação humana para torná-la melhor!